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ELE­FANTES EM LOJA DE CRISTAIS.

Escrito por Abdon Mar­inho

ELEFANTES EM LOJA DE CRISTAIS.

Os assim chama­dos \«oposi­cionistas\» no Maranhão, não cansam de faz­erem o jogo do grupo de juram com­bater. Já havia aler­tado para esse fato no post \«amadores e profis­sion­ais\», onde colo­quei todas as maze­las e as armadil­has que teimam em cair. Os meni­nos pare­cem crianças de três anos.

Vejam a última. O prefeito da cap­i­tal, Edi­valdo Holanda Junior do PTC, começou a ser fusti­gado por conta de não ter dado segui­mento ao pro­grama do peixe, que vinha de gestões pas­sadas. Não sei se o prefeito está certo ou errado com relação ao pro­grama, entre­tanto a condução da crise não pode­ria ser mais desas­trosa. Os adversários do prefeito apon­taram sua artil­haria para o prefeito, fazendo o que lhes cabe na política, de dividir para vencer, tendo como alvo o Sr. Dino do PC do B, vir­tual can­didato ao gov­erno do Maranhão, com grandes de chances de vitória segundo as pesquisas. Pois bem lançaram a isca e os meni­nos caíram como pat­in­hos. Um atrás do outro. Ora, o outro grupo nunca esteve pre­ocu­pado com o peixe na mesa de ninguém, o que lhe inter­essa mesmo é o seu bacal­hau com calda de choco­late, mas venderam isso e incluíram até um ingre­di­ente reli­gioso a dis­cussão.

Artic­u­laram tão bem que con­seguiram desunir todos os par­tidos que deram sus­tentação a vitória do prefeito, ao ponto de não se con­vi­dar para a mesma da Páscoa o PC do B, o PSB e o PDT. Se com­erem um choco­late será dos mais amar­gos. Tudo por causa de um peixe que ao invés de mul­ti­plicar, como recomen­daria a boa fé cristã dos petecis­tas, vazaram para a pat­uleia que estavam podre. Infantis.

Ora, em política você tem que cap­i­talizar união e não desagregação. No Maranhão, as pes­soas que se dizem oposi­cionistas acham que devem cap­i­talizar é a des­graça dos seus possíveis ali­a­dos de batal­has, aque­les com­pan­heiros, que emb­ora a con­tragosto, mas para não ficar de mal com os desco­la­dos, dizem que são oposição à família Sar­ney e com quem em última análise, pela origem política comum, pos­suiriam maiores afinidades ele­ti­vas. Parece tão sim­ples enten­der isso que as vezes chego a achar que muitos destes fatos que traduzem essa desunião são ensa­ia­dos em palácio tendo o próprio Sar­ney como diretor.

Vejam, desde o gov­erno de Con­ceição Andrade (1992÷1996), a sec­re­taria de abastec­i­mento e agri­cul­tura tem sido dirigida pelo PSB ou pelo PDT, logo os desac­er­tos se exi­s­ti­ram foram cometi­dos por esses dois par­tidos ali­a­dos dos petecis­tas que estão inquili­nos da prefeitura. Estes par­tidos são os mais fortes ali­a­dos do pro­jeto do comu­nista (?) Flávio Dino para chegar ao poder, são os par­tidos que pos­suem maior estru­tura par­tidária no estado, estru­turas orgânica, logo o enfraque­c­i­mento desta aliança só inter­essa ao grupo adversário e não aos ali­a­dos de Dino, certo? Parece que não. Pelo que li, por aqui, talvez esteja errado, quem redigiu a nota da prefeitura crit­i­cando seus ali­a­dos do PDT teria sido o secretário de comu­nicação do município, que é uma espécie de primeiro-​ministro do Sr. Dino, que seria o maior prej­u­di­cado com os seus ter­mos. Não entendo, só podem ter com­bi­nado com o Sar­ney. Ao dizer com base em informações afoitas da atual direção da sec­re­taria que é do PSB que o ex-​secretário do PDT, deixou o peixe apo­drecer, acabou-​se por estra­gar foi a relação de todos os par­tidos da base ali­ada do prefeito (PTC, PSB, PDT e PC do B), ade­mais, o ex-​secretário que se chama França mas que é de Primeira Cruz é acos­tu­mado com peixe sal­gado, jamais deixaria o peixe fresco estragar.

O que achei mais bizarro no escândalo do peixe é que quase todos os meios de comu­nicação, de ali­a­dos e de oposi­cionistas tra­bal­haram numa sin­to­nia per­feita para jogar a fedentina no ven­ti­lador. Algo tão per­feito, que até chego a duvi­dar se não foi combinado.

Os mais ben­e­fi­ci­a­dos dessa lam­bança toda devem está fes­te­jando, atin­gi­ram não dois, mas qua­tro coel­hos com uma cajadada só. ou devo dizer patos?

Em tempo. Leio em alguns blogues que essa desunião entre PSB e PDT é parte da estratégia do PC do B que acha que esses par­tidos tem muito espaço no gov­erno munic­i­pal. Entendi. Querem con­quis­tar uma cat­e­dral mas acabam brig­ando por causa de um oratório. Não dá para acreditar.

Texto redu­pli­cado por incorreções. Com alguns acrésci­mos

OS HOMENS BONS.

Escrito por Abdon Mar­inho

OS HOMENS BONS.

Os dias pas­sam, e como não há ver­dade que fique oculta para sem­pre, vão surgindo os fatos que só nos enver­gonham. Essa sem­ana tomamos con­hec­i­mento que 1.500 pes­soas tra­bal­haram e tra­bal­ham de forma vol­untária para a Prefeitura da cap­i­tal, desde março do ano pas­sado até os dias atu­ais. A atual gestão informa que serão pagos pelo tra­balho desen­volvido de janeiro para cá.

Os diri­gentes da coop­er­a­tiva que colo­cou esses cidadãos para tra­bal­har infor­mam que pos­suem declarações de tra­balho vol­untário assi­nadas por essas pes­soas, que possuídas pelo espírito mais altruísta se sub­me­teram e se sub­me­tem a isso há mais de um ano.

Aqui com meus botões fico imag­i­nando o que de fato acon­te­ceu, o grau de deses­pero a que essas pes­soas, em busca de um emprego, foram colo­cadas. Elas tra­bal­havam por conta de uma coop­er­a­tiva que dev­e­riam lhes pagar bem menos que mere­ciam, sem quais­quer dire­itos garan­ti­dos por lei. Findo o con­trato com a coop­er­a­tiva, começaram a enganação do tipo \«vocês vão se segu­rando por aí, que logo ser­e­mos con­trata­dos e seus empre­gos serão garan­ti­dos, assinem aqui uma declaração de tra­balho vol­untário\», mais adi­ante, \«olha deixa pas­sar a eleição que o prefeito já prom­e­teu nos con­tratar\», mais adi­ante \«votem nos nos­sos can­didatos que os empre­gos serão garan­ti­dos\», finda eleição, prefeito der­ro­tado mais vereador eleito, \«vamos atrás do prefeito para pagar esse atrasado\», o fim do ano chegou, Natal triste, mais promes­sas, mais esperanças, \«se segurem aí que o novo prefeito não terá cor­agem de demi­tir ninguém que esteja tra­bal­hando\». Imag­ino que tenha sido isso o acon­te­cido, ape­nas imag­ino, o que conheço do fato é o lido nos jornais.

É abso­lu­ta­mente ver­gonhoso que a prefeitura da cap­i­tal do estado tenha se valido de tra­balho escravo, pes­soas tra­bal­hando mês após mês sem salários, movi­dos ape­nas por promes­sas e esperanças vãs. É ver­gonhoso que decor­ri­dos quase noventa dias do novo gov­erno essa situação per­dure. É ver­gonhoso que o Min­istério Público do Tra­balho não tenha tomado prov­i­den­cias a respeito de fato de tamanha gravi­dade. É ver­gonhoso que sindi­catos de servi­dores e enti­dades de classe não digam nada sobre essa situação deplorável. Como 1500 tra­bal­hadores escravos pas­saram des­perce­bidos na cap­i­tal? O que tem a dizer os vereadores de out­rora? Dirão que não sabiam? Para que servem então? Quanto rece­biam e recebem essas coop­er­a­ti­vas, quanto, de fato, chega as mãos dos tra­bal­hadores? Ninguém sabe. Mais muitos lucraram e lucram explo­rando a mão de obra escrava.

Leio aqui que, com um ano de atraso, o Vereador Chaguinha pediu o pedirá uma CPI para apu­rar esse fato, antes tarde do nunca, mas ainda é muito pouco. O que acon­te­ceu não é admissível nem em Sat­ubinha ou em outro município per­dido nos cafundós do Maranhão, quanto mais numa cap­i­tal de estado. Esses tra­bal­hadores mere­cem, não só rece­ber pelo que tra­bal­haram, como um pedido público de des­culpa por parte das autori­dades. Ninguém pode enricar as cus­tas do tra­balho alheio, muito menos o poder público. O MPT, assim como faz com empre­sas, fazen­deiros, etc., deve noti­ficar a prefeitura para que apre­sente explicações con­vin­centes e se for o caso, deve lis­tar a prefeitura como explo­radora de mão de obra escrava.

O que fez e o que faz o Município de São Luís, inclu­sive por esse inex­plicável silêncio, é indigno, é ultra­jante, é humil­hante não só para os tra­bal­hadores que foram escrav­iza­dos, como para os cidadãos de bem que paga uma carga tributária exor­bi­tante. O silêncio da atual gestão a torna cúmplice desse vex­ame, mesmo porque o crime con­tinua, a ver­gonha con­tinua e os maus hábitos também.

Outro dia ouvi dizer que o Secretário Munic­i­pal de Educação, ao vivo, na tele­visão declarou exul­tante uma boa nova: um empresário iria doar a reforma de todas as carteiras esco­lar da rede. Como é que é? Que história é essa do município está recendo pre­sentes de empresários? O município con­tin­uará enrique­cendo sem causa? Não bas­tava o vex­ame do começo do ano em se fez cam­panha pública para ali­men­tar os pacientes que mor­riam de fome nos corre­dores do socorrão?

Me per­doem, eu sou lerdo das idéias por isso não con­sigo enten­der o que se passa, é nor­mal o poder público man­ter mão de obra escrava? Tem outro nome para a situação de pes­soas que tra­bal­ham mais de ano sem rece­ber salário, vale ali­mentação, vale trans­porte, ter recol­hido o INSS, FGTS, etc? É nor­mal o poder público rece­ber pre­sentes de empresários?

Se tudo isso que nar­rei for nor­mal, acho que sou que pre­ciso de trata­mento médico.

Bom dia a todos.

P.S. O Estado Maranhão, dire­ta­mente ou através de coop­er­a­ti­vas, também tem o péssimo hábito con­tratar pes­soas que ficam meses a fio sem rece­ber um cen­tavo. Tudo isso diante do silêncio quase crim­i­noso das autori­dades. Perdão, são as autori­dades que estão prat­i­cando os delitos.

AUTORI­DADE E POLITICALHA.

Escrito por Abdon Mar­inho

AUTORI­DADE E POLITICALHA.

A imagem abaixo me inco­modou. Inco­modou muito. É doloroso para mim, ver o din­heiro público ir lit­eral­mente por água abaixo. Dev­ido a isso con­sul­tei alguns ami­gos sobre o que pode ter acon­te­cido com a obra. Indaguei-​lhes como era possível uma obra de 13 milhões virá entulho da forma como virou.

As respostas que obtive apon­tam para a respon­s­abil­i­dade dos gestores. Os engen­heiros que con­sul­tei disseram-​me que uma obra de canal­ização exige que sejam feitas obras de urban­ização no entorno para evi­tar que água pen­e­tre por baixo do solo e leve o serviço. Com relação ao canal da COHAB/​COHATRAC nada disso foi feito. As ocupações ile­gais estão quase den­tro do canal, que não teve prossegui­mento por que ter­mina em muro ou uma casa sei lá.

Ao que parece as autori­dades no afã de obter resul­ta­dos eleitorais não fiz­eram sua parte, reti­rar as casas, bares, quiosques, muros, bem como não urbanizaram a área. O resul­tado é o que aparece na foto.

A ilha de Sào Luís está coal­hada de obras irreg­u­lares, o cidadão chega coloca uma bran­quinha móvel, a autori­dade não diz nada aí ele vai ampliando, out­ros vão chegando. Quando o assunto fica insu­portável aparece um vereador amigo atrás de votos e diz que ninguém vai mais mexer com as ocupações porque o dis­tinto já acer­tou isso com o prefeito. Esse é o roteiro básico.

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Os exem­p­los são muitos e estão por toda parte, basta olhar.

O prefeito de então só con­seguiu o finan­cia­mento para a con­strução do canal, uma obra necessária e urgente, porque se com­pro­m­e­teu a fazer as obras de urban­ização, senão o pro­jeto não seria aprovado (acred­ito eu) e não retirou ninguém porque não teve peito, porque pen­sou nos inter­esses eleitorais antes dos inter­esses da pop­ulação, porque pen­sou antes em aten­der o pedido do vereador fulano ou sicrano. Muitos dos que hoje criti­cam o ex-​prefeito estavam lá interce­dendo para que não se reti­rasse as ocupações irreg­u­lares ao longo do canal. Uma vergonha.

Todos os dias passo pela Ilhinha a cam­inho do escritório, o número de palafi­tas só vejo aumen­tar emb­ora a mídia tens noti­ci­ado a não sei quanto tempo que a Justiça Fed­eral teria deter­mi­nado a reti­rada daque­las ocupações. Não reti­raram porque? Por que falta autori­dade. Por que pen­sam que estão fazendo um grande bem per­mitindo as ocupações irreg­u­lares. Vejam até as decisões judi­ci­ais, no Maranhão, estão sendo sub­meti­das ais capri­chos eleitorais de vereadores, prefeitos, dep­uta­dos, etc. Só não se sub­me­tem ao inter­esse público. Assim a cidade vai se degradando. Os espaços públi­cos vão sendo ocu­pa­dos, vão sendo ven­di­dos às vis­tas de todos e ninguém tem cor­agem de dizer nada. Esse é o famoso silêncio dos culpados.

A ilha, sobre­tudo a cidade de São Luís, que acom­panho o dia a dia há quase trinta anos, vem se dete­ri­o­rando a cada dia pela omis­são e pela corrupção.