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MAR DE LAMA.

Escrito por Web­mas­ter

MAR DE LAMA.
Alguém pre­cisa pedir uma trégua ao gov­erno. O tra­bal­hador brasileiro não con­segue proces­sar tan­tos escân­da­los simul­tane­a­mente.
Ontem, no jor­nal da Band, ficamos sabendo que o pro­grama «mais médi­cos», visava, antes de aten­der as neces­si­dades dos pacientes brasileiros, socor­rer finan­ceira­mente o gov­erno cubano. O valor do paga­mento, que sem­pre dis­seram ser assunto interno, foi definido, segundo o noti­cioso, por brasileiros;
No JN foi a vez de saber­mos que o governo trans­for­mou a Petro­bras numa rodovia, uma BR, onde os inter­es­sa­dos tin­ham que pagar diver­sos pedá­gios, con­forme a dire­to­ria;
Con­fir­mado tam­bém que as chamadas doações de cam­panha feitas pelas empre­sas ao par­tido do gov­erno era a legal­iza­ção da velha con­hecida propina. Era assim, os emis­sários que­riam rece­ber a propina man­davam deposi­tar na conta do par­tido e TSE chancelava.
O pior de tudo isso é que diante de todos os escân­da­los o que ouvi­mos falar é o seguinte: se o PETROLÃO é uma grande roubal­heira, exper­i­mente mexer no BNDES, na CEF, nos fun­dos de pen­são.
A pres­i­dente falou em trégua. Quem pre­cisa de trégua é o Brasil: parem de roubar!

BAR­USCO E A CADELINHA DE MAGRI.

Escrito por Web­mas­ter

BARUSCO E A CADELINHA DE MAGRI.
Por muitos anos haverei de lem­brar a tarde em que o sen­hor Pedro Bar­usco, diante da Comis­são Par­la­men­tar de Inquérito — CPI, da Câmara dos Dep­uta­dos, rev­elou as entra­nhas da cor­rupção insti­tu­cional­izada a par­tir de 2003, que o fez, ele, o sub do sub, a ameal­har, soz­inho, quase CEM MIL­HÕES DE DÓLARES (US$ 97 mil­hões), para ser exato. As ima­gens, falas de lem­branças daquela tarde, decerto, não irão se dis­si­par pelo tempo que ainda me restar neste vale de lágri­mas.
Começo esse texto numa clara ten­ta­tiva de fazer um plá­gio do iní­cio da mon­u­men­tal obra de real­ismo fan­tás­tico CEM ANOS DE SOLIDÃO, de Gabriel Gar­cia Mar­quez. Minha ideia é mostrar o quanto o Brasil se tornou um país sur­real. O texto até pode­ria chamar-​se “Cem mil­hões de dólares de solidão”. Pedro Bar­usco disse isso: a infe­li­ci­dade que cau­sou esse roubo.
A cor­rupção tornou-​se tão “cul­tural, como diria o nosso min­istro da justiça e, em última instân­cia, o respon­sável por toda inves­ti­gação no país, inclu­sive a do roubo dos recur­sos públi­cos, que poucos jor­nal­is­tas e anal­is­tas políti­cos deram a dev­ida importân­cia ao que ocor­ria naquela sala de inter­ro­gatório, as palavras dos inter­ro­ga­dos, o com­por­ta­mento dos inter­ro­gadores, a posição do par­tido do gov­erno diante da ver­dade cor­tante das palavras pro­feri­das.
O que me vem a memória, desde a rede­moc­ra­ti­za­ção do Brasil, em 1985, é que poucos depoentes com­pare­ce­ram diante de uma CPI com tanta von­tade de falar o que sabia quanto o sen­hor Bar­usco. Dava para perce­ber que ele sen­tia um certo alívio, como se lhe reti­rasse um peso da costas toda vez expunha sua par­tic­i­pação no esquema de roubo que san­grou a Petro­bras e o povo brasileiro.
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RAPOSAS E GALINHAS.

Escrito por Web­mas­ter

RAPOSAS E GAL­IN­HAS.
Vejo nos noti­ciosos as infor­mações sobre os protestos desta sexta-​feira, 13. Mil­i­tantes do par­tido que está no gov­erno e alguns movi­men­tos alin­hados a ele protes­tante na defesa do PETRO­BRAS. Até o ex-​presidente da empresa, um tal de Gabrielli, que disse ontem na CPI ser impos­sível com­bater a cor­rupção numa empresa como aquela, puxando os dis­cur­sos na man­i­fes­tação de Sal­vador.
Aí, fico sem enten­der. Coman­dam o país, toda a máquina pública e a empresa esse tempo todo. Foram estes coman­dantes, segundo o Sr. Pedro Ber­usco que insti­tu­cionalizaram a cor­rupção na empresa; que super­fat­u­raram todo tipo de obra, serviços e com­pras para pegarem uma fatia para eles; que com­praram a refi­naria de Pasadena; que inven­taram a Abreu e Lima e as refi­nar­ias Pre­mi­nun do Maran­hão (R$ 2 bil­hões para limparem o ter­reno) e Ceará; a Abreu e Lima que orçada em R$ 2 bil­hões chegou a R$ 30 bil­hões sem pro­duzir nada; e tan­tas out­ras.
Se todos os des­man­dos foram prat­i­ca­dos por eles, estão prote­s­tando con­tra o que mesmo? Não seria mais prático deixarem de roubar?