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OSTEN­TAÇÃO E PODER.

Escrito por Abdon Mar­inho

OSTENTAÇÃO E PODER.

Suponho que desde 46 A. C., quando, a con­vite de César, Cleopa­tra esteve com sua corte na cidade, e que foi mag­nifi­ca­mente rep­re­sen­tado na película de Joseph L. Mankiewicz, com Eliz­a­beth Tay­lor, no papel título, Roma não assis­tia tanta ostentação de um gov­er­nante quanto assis­tiu com a comi­tiva da pres­i­dente do Brasil em sua última estada naquela cidade. Dizem que eram dezenas de asses­sores, min­istros de estado, trinta suites em um dos mais caros hotéis da cidade, ao custo unitário de U$ 7.000/dia, segundo li foi isso mesmo (sete mil dólares a diária) foram disponi­bi­liza­dos, car­ros ofi­ci­ais, bate­dores e tudo mais se fiz­eram pre­sente, o custo da farra, segundo esti­ma­ti­vas, quase um milhão de reais. Acho que a última rainha de dinas­tia dos Ptolomeus não gas­tou tanto.

Qual era mesmo a razão de tudo isso? Assi­s­tir uma missa. Tudo bem que era a missa inau­gural do novo papa, líder da Igreja Católica, mas vamos com­bi­nar: foi um excesso abu­sivo com o din­heiro do con­tribuinte, esse las­cado que passa, cinco meses por ano para sus­ten­tar o per­dulário estado brasileiro. Ora, se são tão católicos não pode­riam rezar um terço em casa, em cima do milho para ver se con­seguem pur­gar ao menos parte dos seus peca­dos? Pre­cisavam ir a uma missa a esse custo? E com o nosso dinheiro?

Não tem sido difer­ente, nos últi­mos anos. Quanto o Brasil na gasta com essas dezenas de via­gens feitas pelos gov­er­nantes e que nada trás de pos­i­tivo ou de lucra­tivo para o país. Do gov­erno do ante­ces­sor, sabe-​se agora, até a \«amiga íntima\», via­java por nossa conta. E como viajou.

Para os padrões brasileiros os exces­sos da última década só pode se com­parar àquela famosa viagem de Sar­ney a Paris, acho que em 1986, na qual segundo dizem, até os copeiros dos palácios foram, quase trezen­tas pes­soas segundo se divul­gou na época.

Faço essas con­sid­erações, ape­nas para con­statar aquilo que já esta­mos cansa­dos de saber, que os poderosos do Brasil não tem a menor noção de respeito para o seu povo. Outro dia um gov­er­nador fez uma viagem ofi­cial levando a sogra e uns apanigua­dos para fazer tur­ismo às cus­tas da sociedade, outro dia se con­tra­tou uma artista famosa com um cachê nas alturas para a inau­guração de um hos­pi­tal e por aí vai. Os exem­p­los de abuso de poder e de ostentação iguala o país de norte a sul de leste a oeste. As autori­dades, do mais baixo escalão ao mais ele­va­dos tem a predileção para queimar o din­heiro do con­tribuinte. Em todos os poderes as benesses com os recur­sos públi­cos campeiam, são car­ros, com­bustível, servi­dores em excesso e toda sorte de favor com o chapéu alheio.

Mais um exem­plo. Agora mesmo a pres­i­dente criou um min­istério só para aco­modar um par­tido ali­ado, só para isso, nada mais. Ninguém responde por nada, vai ficando tudo por isso mesmo e todo mundo segue achando normal.

Enquanto o país vai afun­dando na orgia per­dulária a educação vai se tor­nando uma das piores do mundo, com doutores saindo da fac­ul­dade, escrevendo você com C cedil­hado, sem saber de cor as qua­tro operações básicas; a saúde tem se tor­nado o inferno nar­rado por Dante, pacientes pas­sando dias e dias, as vezes meses a espera de uma mísera con­sulta, quando o atendi­mento chega, mal dá para sal­var a vida do paciente, isso sem con­tar os que estão nos corre­dores dos hos­pi­tais, gri­tando e chorando de dor. Ontem ouvi na rádio um sen­hor, um cidadão de 76 anos chorando e implo­rando uma cirur­gia para sua sen­hora de 70 anos inter­nada num hos­pi­tal a mais de um mês. Já vi ban­dalha, muitas, mas chorei ao ouvi aquele sen­hor que tanto já pade­ceu, chorando ao vivo por uma coisa tão ele­men­tar e que é seu dire­ito. As obras públi­cas brasileiras, dos esta­dos e dos municípios são as mais caras do mundo. Uma reforma, como aquela do Mara­canã já está con­sumindo 1,300 bi (um bilhão e trezen­tos milhões de reais), essa reforma, pois aquele estádio foi refor­mado a menos de cinco anos para outra com­petição esportiva, por quase 600 milhões; a arena de Brasília está con­sumindo também mais de um bilhão e por aí vão os exem­p­los de des­perdício com o nosso dinheiro.

Gas­tos num evento em que o Brasil terá o papel de Buf­fet, que faz a festa para os out­ros e sem rece­ber nada em troca.

O país gasta fábulas com recur­sos para apare­cer, enquanto o povo não tem o essen­cial e pior que isso está se acos­tu­mando a rece­ber a bolsa-​esmola e não quer mais saber de trabalhar.

Os exem­p­los de des­perdícios vão se acu­mu­lando, por todo o país são obras mau feitas, não entregues, esquele­tos que con­somem milhões e milhões de reais ao longo de anos e não servem de nada para a pop­ulação. Quem lem­bra do pólo de con­fecção de Rosário? Está lá o esqueleto assom­brando quem passa; as rodovias fan­tas­mas, o pro­jeto salangô, etc. O que dizer dos pro­je­tos das refi­nar­ias da Petrobrás, em que só a do Maranhão já con­sumiu 1,5 bi (um bilhão e quin­hen­tos milhões) e está abandonada?

São coisas que não valem sequer a pena lembrar.

O Brasil con­tinua dando mostra de pro­funda ima­turi­dade na forma que ostenta e na forma como joga fora o din­heiro que suamos todos os dias para gan­har. Talvez nos tem­pos anti­gos, nos tem­pos dos poderes abso­lu­tos fosse assim no resto do mundo. Aqui con­tinua como se tempo e os cos­tumes não tivessem mudado, pas­sam os gov­er­nantes e maus cos­tumes con­tin­uam. Não passa. Parece que esta­mos con­de­na­dos por alguma maldição.

RAPOSAS & RAPOSAS.

Escrito por Abdon Mar­inho

RAPOSAS & RAPOSAS.

Em todos os lugares do mundo há cor­rupção, desvios ou como dizem, malfeitos. Em todos os lugares do mundo há órgãos que inves­tigam o com­por­ta­mento dos inte­grantes de poderes, de polícias, etc. Em todos os lugares do mundo esses órgãos de con­t­role, essas cor­rege­do­rias ou con­sel­hos acabam por ter seus inte­grantes prat­i­cando os mes­mos atos, fazendo jus­ta­mente aquilo que apon­tam como errado nos investigados,

Emb­ora isso exista em todos os lugares e tenha sido assim desde que o mundo é mundo, não quer dizer que seja nor­mal ou que deve­mos aceitar como favas con­tadas. Os cidadãos de bem não podem aceitar e se con­for­mar como se fosse.

Emb­ora os hoje chama­dos \«malfeitos\», eufemismo para a cor­rupção deslavada, des­mando, desvio, etc., ocor­ram em todos os lugares do mundo em bem poucos gan­ham os con­tornos que gan­ham no Brasil. O país a cada dia que passa, ao menos a mim, parece mais cor­rompido. Para tudo tem que haver uma comissão, uma taxa, um \«por fora\», uma \«cervejinha\»…

Pois é. Hoje li que o Con­selho Nacional de Justiça, o nosso CNJ, a maior con­quista da sociedade

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no que se ref­ere a levar um pouco de luz e transparência ao Poder Judiciário, tem prat­i­cado as mes­mas con­du­tas as quais está encar­regado de com­bater nos tri­bunais país a fora. Como diz o apre­sen­ta­dor Datena, parece piada.

O que é mais frus­trante e angus­tiante diante dessas situações é que quando as autori­dades são con­frontadas com seus \«malfeitos\» elas não ficam e não demon­stram quais­quer con­strang­i­mento, muitíssimo pelo contrário se mostram indig­nadas e ofen­di­das, as mais petu­lantes ainda ousam dizer que a culpa é da imprensa ou de quem denun­ciou, nunca deles mes­mos. Resta à pat­uleia a sensação de aban­dono e de que aqui é assim mesmo.

Noutros países, emb­ora saibamos que nen­hum órgão de con­t­role é infenso à ban­dalha, parece haver uma resposta mais pos­i­tiva e se com­bate de forma mais efe­tiva os desac­er­tos inter­nos. Aqui não, o nosso CNJ ainda está se con­sol­i­dando como insti­tuição e já vai copiando e ampliando os vícios que dev­e­ria combater.

Isso me recorda aquele per­son­agem de Jô Soares dos anos oitenta, o mafioso Don Cas­queta, que tinha como bordão o seguinte: \«não trás máfia para Brasil que o Brasil escul­hamba a máfia\». Na época pen­sava que era só humor, infe­liz­mente é uma ver­dade. Uma dolorosa ver­dade. Tudo que dá certo no resto mundo aqui sem­pre se encon­tra uma forma de burlar. Querem um exem­plo rasteiro? Inven­taram a iden­ti­ficação biométrica no serviço público, outro dia pren­deram uma médica por­tando diver­sos dedos de sil­i­cone para frau­dar o ponto dos ausentes. As próximas eleições será com esse tipo de iden­ti­ficação, não duvi­dem se começarem a vender dedos por aí.

Um amigo cos­tuma dizer que só há uma solução para o Brasil: Zerar tudo para começar

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de novo. Talvez ele tenha razão.

FARINHA.

Escrito por Abdon Mar­inho

FARINHA.

A far­inha é um dos pro­du­tos mais pro­duzi­dos e con­sum­i­dos no Maranhão e também noutras partes do nordeste. Quer dizer, era. Soube que essa sem­ana o quilo da far­inha no mer­cado do peixe em São Luís, alcançou os R$ 14,00 (qua­torze reais). Emb­ora não pareça muito, prin­ci­pal­mente para as pes­soas que não são da região, mas é. A far­inha está pre­sente durante todo o dia na vida do cidadão maran­hense, você chega em qual­quer casa, sobre­tudo do inte­rior, e lá está sobre a mesa de jan­tar um far­in­heiro, ao alcance da mão para que pos­samos comer um pun­hado. Come-​se far­inha com tudo, com manga, com café, com açaí, com feijão, etc.

Além da far­inha, out­ros pro­du­tos do con­sumo diário estão com os preços ele­va­dos, ouvi dizer que no sertão maran­hense um quilo de fava está cus­tando mais de R$ 40,00 (quarenta reais), e por aí vai.

Muito tenho ouvido, sobre a \«cares­tia\», é assim que chamamos assim o fenômeno da inflação. Farei um texto sobre isso noutro momento inclu­sive, abor­dando as palavras da pres­i­dente Dilma, que disse e não disse que o com­bate a inflação não pode­ria se sobre­por a política de cresci­mento econômico. Uma tolice e mais uma colocação sem con­hec­i­mento de causa.

Mais volte­mos a far­inha e a fava. Algu­mas pes­soas só sabem dizer que está caro, alguns até apon­tam para o fato de ter­mos tido um inverno fraco em algu­mas regiões do estado, etc.

Na inter­net, vejo sátiras sobre o preço da far­inha, muito cria­ti­vas, por sinal. Mostram a casa do vender de far­inha, antes uma choupana, agora uma mansão, com tudo de lux­u­oso, um chiste, como diziam os antigos.

Entendo que esses preços são fru­tos de um con­junto de fatores, humanos, climáticos e também da política.

Sou do inte­rior, do sertão \«brabo\», por isso sei que man­dioca e fava

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dá nos mon­turos, não exigem muito cuidado, nem muita assistência, então essa con­versa que o inverno foi fraco não cola comigo.

O que ocorre é que ninguém mais quer se dá ao tra­balho de plan­tar a man­dioca. Noutros tem­pos em qual­quer quin­tal você tinha uma plantação de man­dioca ou de macax­eira, fava ou feijão. Hoje os cidadãos maran­henses querem aman­hecer o dia nas por­tas das prefeituras ou da casa dos políticos pedindo esmo­las. Um tro­cado para isso, um tro­cado para aquilo. As mul­heres nas filas de tudo que é bolsa do gov­erno. Você é con­tra os pro­gra­mas de trans­fer­en­cia de renda? Não, não sou. Sou con­tra a forma como esses pro­gra­mas estão sendo desen­volvi­dos, sou con­tra a política de esmo­las que faz com que homem perca o inter­esse pelo tra­balho e queira viver as cus­tas do estado. Essa política é nefasta e já começa a mostrar seus efeitos.

Atual­mente você não encon­tra um tra­bal­hador que queira fazer um tra­balho braçal, limpar um ter­reno, etc. A grande maio­ria dos cidadãos, pes­soas fortes e capazes, ao invés de pedir um tra­balho, pref­erem se sub­me­ter a humilhação da esmola. Então, deduzo que algo de errado esteja acon­te­cendo. O cidadão não é capaz de plan­tar no seu quin­tal a man­dioca e a fava ou o feijão para o seu próprio con­sumo, não pode ser con­sid­er­ado como capaz. O resul­tado é o que se ver, poucos pro­duzem, muitos são os querem e pre­cisam comer, como con­sequência, preços nas alturas.

Tenho aler­tado e não é de hoje, que o inte­rior do Maranhão não pro­duz mais quase nada, você passa pelas estradas do estado qual­quer hora do dia e o que ver são as pes­soas nas por­tas olhando para o tempo, jogando ou bebendo cachaça. Chega nas prefeituras e encon­tra aquela \«muvuca\» de gente esperando ser aten­di­dos em seus pedi­dos pes­soais, botijão de gás, conta de luz, medica­men­tos, etc., ou um emprego (não é tra­balho, querem um emprego, de pre­ferência, daque­les que só ten­ham que ir ao banco rece­ber). Essa é a situação do estado. Exceções há, claro, mas bem raras.

É a história se repetindo como farsa, mais uma vez, hor­das de des­ocu­pa­dos recebendo dos gov­er­nantes pop­ulis­tas, pão e circo.

Já disse aqui que meus pais eram anal­fa­betos, minha mãe mor­reu muito cedo, meu pai teve na con­tagem ofi­cial, qua­torze fil­hos, não lem­bro de tê-​lo visto uma única vez pedido um favor a um político ou a quem quer que seja. Nos educou dizendo que só os \«alei­ja­dos e cegos\» tin­ham o dire­ito de pedir esmo­las o resto tinha era que tra­bal­har e que todo homem sadio era capaz de garan­tir seu próprio sus­tento de maneira hon­esta. Hoje dirão, eram out­ros tem­pos. Será?