NOTAS DIVERSAS.
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- Criado: Quarta, 25 Julho 2018 15:20
- Escrito por Abdon Marinho
FAKE NEWS.
UMA das maiores preocupações da atualidade, sobretudo na seara politica, é com as chamadas fake news, difusão de mentiras nos meios de comunicação de massa, principalmente na internet.
Visando combater esse mal o Tribunal Superior Eleitoral — TSE, celebrou um acordo com diversos partidos, onde os quais se comprometem em não produzir e a combater as tais fake news.
Os partidos tinham até o dia 21 de junho para aderirem ao acordo.
Apesar da aceito por número razoável de partidos, alguns não se comprometeram com a iniciativa.
Acho que os cidadãos/eleitores que tanto pregam e desejam mudanças já podem eleger um critério na hora de votar: não escolher os membros dos partidos que não têm compromisso com a verdade.
Afinal, se não querem ter qualquer compromisso com a verdade, que compromisso terá com o cidadão/eleitor?
COLÔMBIA E URIBE.
ELEITO recentemente para o Senado colombiano, o ex-presidente Alvaro Uribe anunciou sua renúncia ao cargo. O motivo será o fato de ter sido denunciado à Suprema Corte daquele país por alguns crimes.
Não sei – e não teria como saber –, se ele, Uribe, é culpado ou inocente das acusações que lhe são imputadas, entretanto, não temos como deixar de reconhecer e louvar a atitude de renunciar ao mandato para poder exercer sem qualquer prejuízo do cargo de senador sua defesa.
Atitude, aliás, bem diferente das adotadas pelos políticos brasileiros, que tendo praticado algum “malfeito” movem céus e terras à procura de um mandato para, a todo custo, tentar driblar a Justiça brasileira.
Uma vergonha asquerosa.
MISOGINIA VERMELHA.
POIS É, não faz muitos dias a candidata pelo PCdoB Manuela D’Ávila e seus aliados quase fazem vir abaixo reclamando de suposto machismo da parte dos entrevistadores de um programa de televisão, tudo por ter achado que fora interrompida em demasia.
Agora, acabo de saber, o seu partido elaborou uma cartilha onde nem falam na, ainda, candidata à presidência, no quesito de distribuição de recursos do “fundo eleitoral” para a campanha deste ano, informando priorizar, apenas a candidatura do senhor Flávio Dino ao governo do Maranhão.
Talvez agora, a senhora Manuela D’Ávila entenda o real sentido de machismo, misoginia, e outros conceitos de que tanto falam e tão pouco conhecem.
CIRADA.
QUEM pensava que o candidato Ciro Gomes (PDT) iria se contentar em ameaçar as funções institucionais do Ministério Público: “ele que cuide de gastar o restinho das atribuições dele por que se eu for presidente essa mamata vai acabar, porque ninguém pode viver autonomamente”, enganou-se, redondamente, o presidenciável, agora, saiu-se com mais uma: declarou que a apenas a sua vitória pode libertar Lula da prisão.
O candidato informou que devolverá juizes e o Ministério Público para a “caixinha”.
Não sei o que poderia ser mais claro em matéria de ameaça as instituições da República.
Como sabemos o Poder Judiciário e o Ministério Público, assim como o Poder Executivo e o Legislativo já estão dentro de suas “caixinhas”, aquelas que lhes foram designadas pela Constituição Federal de 1988.
Ao que parece, o candidato quer se colocar acima das balizas constitucionais, num projeto ditatorial para o país.
Veja que o candidato além das instituições ameaça um dos pilares da ordem nacional: a segurança das decisões judiciais.
O ex-presidente foi condenado em duas instâncias da Justiça. Sair da cadeia só numa mudança de entendimento nas cortes superiores, o que é pouco provável se analisarmos o retrospecto ainda mais quando nestas instâncias superiores já se tem mais a possibilidade de exame de fatos.
Outra hipótese seria o STF mudar o entendimento de 2016 para “proibir”, o termo tem que ser esse, que condenados em segunda instância só iniciem o cumprimento de suas penas após esgotados todos os recursos em todas as instâncias da justiça.
Como vemos são possibilidades que estão fora do alcance do presidente, a não ser que pretenda dar um golpe de Estado após assumir, pois mesmo a possibilidade de indulto prevista no artigo 84 da Constituição Federal, o condenado encarcerado, nas atuais condições, não se faz merecedor.
A sociedade precisa ficar atenda para um fato: o candidato Ciro Gomes, do PDT, tem abusado das ameaças as instituições nacionais, agem sem qualquer freio, sem separar o que é possibilidade jurídica do que é bravata eleitoreira para enganar os incautos.