AbdonMarinho - PACTO PELA EDUCAÇÃO, UMA URGÊNCIA NACIONAL.
Bem Vindo a Pag­ina de Abdon Mar­inho, Ideias e Opiniões, Quinta-​feira, 21 de Novem­bro de 2024



A palavra é o instru­mento irre­sistível da con­quista da liber­dade.

PACTO PELA EDU­CAÇÃO, UMA URGÊN­CIA NACIONAL.

PACTO PELA EDU­CAÇÃO, UMA URGÊN­CIA NACIONAL.

Desde o último domingo que, em maior ou menor escala, o assunto edu­cação gan­hou destaque nas dis­cussões no seio da sociedade, nos debates políti­cos, nas redes sociais.

As pes­soas que acom­pan­ham meus tex­tos são con­hece­do­ras do pro­fundo apreço tema já tendo tratado do mesmo mais de uma vez. A reportagem veic­u­lada, objeto de tan­tos ques­tion­a­men­tos e inda­gações é ape­nas o retrato do todos já sabíamos. O número de 44,4% de esco­las fun­cio­nando em condições indig­nas no país é até gen­eroso. Acred­ito que seja muito maior.

O ar de espanto, alguns dis­cur­sos de suas excelên­cias cobrando providên­cias nos rev­ela duas coisas, primeiro que não con­hece o Estado do Maran­hão, segundo que acham as ima­gens da tele­visão mais con­vin­centes que a real­i­dade que salta os olhos. Acaso não viram o resul­tado do PISA, do ENEM ou da Prov­inha Brasil? Não viram as pesquisas do IBGE apon­tando que no número de uni­ver­sitários anal­fa­betos têm aumen­tado? Que saltou de 2% para 4% nos últi­mos anos?

Ora, não é aceitável que achem que ape­nas aquela escola da “Div­ina Providên­cia” – só mesmo a div­ina providên­cia para aju­dar –, encontra-​se naquela situ­ação. Não, excelên­cias, são inúmeras, já foram retratadas diver­sas vezes na mídia. Aquela é só a que apare­ceu na tele­visão em rede nacional.

Entendo que se em tratando de edu­cação, a respon­s­abil­i­dade é de todos. Somos sabedores que muitos gestores munic­i­pais não zelam pela edu­cação, mas tam­bém somos sabedores de que os poucos que ten­tam não encon­tram apoio seja do gov­erno estad­ual, seja do gov­erno fed­eral. Con­heço diver­sos municí­pios com pro­je­tos para con­strução de esco­las para­dos no MEC e não é de hoje, muitos estão para­dos desde 2009. Ape­nas para se ter uma ideia, a com­ple­men­tação do FUN­DEB para o exer­cí­cio de 2013, ficou em cerca de 30% (trinta por cento) do pre­visto no começo do ano. Os municí­pios que con­tavam com esses recur­sos (com­ple­mento) para o paga­mento do 13º salário dos profis­sion­ais da edu­cação ficaram a ver navios.

Diver­sas out­ras situ­ações se repetem. Quan­tos não são os que têm que man­ter o trans­porte esco­lar no ensino médio e as vezes o próprio ensino por não con­tar com o apoio do gov­erno estad­ual? Quan­tos municí­pios não tem que ban­car as estru­turas estad­u­ais, tais como aluguéis, ali­men­tação, com­bustível, por que a o estado não banca ou o que dis­pên­dio não é sufi­ciente para man­tença destes serviços? Um dos exem­p­los mais cristal­i­nos é o da polí­cia, os municí­pios – a grande maio­ria –, banca desde a casa onde fun­ciona a del­e­ga­cia até a ali­men­tação dos pre­sos, pas­sando por com­bustível e out­ros atendi­men­tos para ter um mín­imo de segu­rança. Mín­imo mesmo, pois as notí­cias que chegam é que as dro­gas, rou­bos e até a matança cresce em ritmo acelerado.

Recur­sos públi­cos que dev­e­riam ser investi­dos nas neces­si­dades dos municí­pios, como saúde, edu­cação, etc.

Acred­ito que para resolver os graves prob­le­mas que escan­dal­izam os brasileiros decentes faz-​se necessário um pacto pela edu­cação que con­tem­ple um diag­nós­tico cri­te­rioso municí­pio por municí­pio, uma fis­cal­iza­ção rig­orosa da sociedade e dos órgãos públi­cos no que se ref­ere ao inves­ti­mento dos recur­sos. Faz-​se necessário que se cobre resul­tado ano a ano dos pro­fes­sores, esco­las, municí­pios e esta­dos. Não adi­anta dizer que se investe em edu­cação se o des­ti­natário dos inves­ti­men­tos públi­cos (do meu, do seu, do nosso din­heiro), os alunos não estão apren­dendo. Essa é a real­i­dade. Os alunos não estão apren­dendo. Ninguém tem mostrado com­pro­misso com isso, o impor­tante é ir pas­sando o aluno de ano sem os con­hec­i­men­tos da série.

O prob­lema não está ape­nas na dis­crepân­cia entre os estu­dantes da zona rural e urbana ou do ensino público ou privado.

Após a reportagem de domingo o que mais vi foi gente atribuindo cul­pas a essa ou aquela pes­soa, esta ou aquela esfera. A edu­cação é estraté­gia nacional a respon­s­abil­i­dade é de todos. A crise edu­ca­cional é no sis­tema inteiro con­forme mostram os indi­cadores a que nos refe­r­i­mos anteriormente.

O Brasil cul­tiva uma edu­cação desigual. Como podemos imag­i­nar que uma cri­ança estu­dando nas condições que vem estu­dando na zona rural tenha condições de com­pe­tir com um aluno da zona urbana, com muito mais recur­sos? Ou que os alunos das esco­las públi­cas enfrentando as difi­cul­dades de todos con­heci­das ten­ham o mesmo aproveita­mento que os alunos das esco­las pri­vadas? Como imag­i­nar que os municí­pios do norte/​nordeste pos­suam as mes­mas condições de inve­stir numa edu­cação de qual­i­dade que os municí­pios do sul/​sudeste? Não tem como. A falta de infraestru­tura, de estradas vic­i­nais, é outro com­pli­cador logís­tico. Os municí­pios do nordeste sobre­vivem, basi­ca­mente, dos recur­sos ori­un­dos das trans­fer­ên­cias con­sti­tu­cionais enquanto os daque­las out­ras regiões, pos­suem arrecadação própria sendo as ver­bas trans­feri­das um mero com­ple­mento. E aqui não se pode tam­bém deixar de con­sid­erar a grave questão da cor­rupção que impera na quase total­i­dade dos municí­pios brasileiros, sobre­tudo nes­tas regiões mais pobres. O cír­culo vicioso de falta de edu­cação, pobreza, cor­rupção vai ape­nas se repetindo ao longo dos anos.

Diante do escân­dalo nacional ger­ado pelas ima­gens retratando as condições indig­nas a que são sub­meti­das as cri­anças brasileiras, muitos ten­taram fugir as suas respon­s­abil­i­dades, alguns dis­seram que eram “esco­las rurais”, “escola em ter­ras” par­tic­u­lares, como se fosse jus­ti­fica­tiva. Não é. O Municí­pio dev­e­ria disponi­bi­lizar esco­las de qual­i­dade inde­pen­dente de serem as cri­anças da zona rural ou não ou de estarem morarem como colonos em ter­ras par­tic­u­lares. Todas as cri­anças mere­cem as mes­mas opor­tu­nidades. A respeito disso cabe citar a exper­iên­cia pio­neira que o Municí­pio de Morros

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está imple­men­tando e que con­siste em elim­i­nar as micro-​escolas que aten­diam 245 comu­nidades rurais e substituindo-​as por escolas-​pólos com os mes­mos recur­sos das esco­las da zona urbana. Eram mais 100 esco­las que estão virando dez ou onze, para onde irão todas as cri­anças das ime­di­ações. As escolas-​pólos

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já implan­tadas (não foram con­struí­das todas dev­ido a escassez de recur­sos e a falta de apoio) já começam a con­tar com inter­net banda-​larga. Há ainda um longo cam­inho a per­cor­rer, mas já é um bom começo.

Mas, como dizia, a falên­cia no ensino brasileiro só começa no ensino fun­da­men­tal, entre­tanto vai só se agra­vando nas eta­pas seguintes. Não serve de jus­ti­fica­tiva as demais esferas diz­erem que rece­beu o aluno sem preparo e por isso o caos. Se o prob­lema começa no ensino fun­da­men­tal e todos sabem disso, tanto o gov­erno estad­ual, quanto o fed­eral, em con­junto, com os gov­er­nos munic­i­pais devem somar esforços e irem resol­vendo os prob­le­mas. A falta de esco­las, a pés­sima qual­i­dade do ensino, etc. Isso sem falar na grande quan­ti­dade de crianças e ado­les­centes que aban­donam os estu­dos no meio do cam­inho, muitos não con­cluem o ensino fun­da­men­tal, dos que con­cluem muitos não com­ple­tam o ensino médio e só a mino­ria da mino­ria chega a fac­ul­dade, sendo alguns que con­cluem con­tin­uam analfabetos.

Como disse e repito, ou se encara a edu­cação como uma urgên­cia nacional ou o país con­tin­uará ocu­pando os últi­mos lugares nos indi­cadores inter­na­cionais, como tem sido esses anos todos, e o Maran­hão seguirá na rabeira da rabeira.

Abdon Mar­inho é advo­gado.