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Bem Vindo a Pagina de Abdon Marinho, Ideias e Opiniões, Quinta-feira, 09 de Maio de 2024



A palavra é o instrumento irresistível da conquista da liberdade.

Escrito por Abdon Marinho

FARINHA.

A farinha é um dos produtos mais produzidos e consumidos no Maranhão e também noutras partes do nordeste. Quer dizer, era. Soube que essa semana o quilo da farinha no mercado do peixe em São Luís, alcançou os R$ 14,00 (quatorze reais). Embora não pareça muito, principalmente para as pessoas que não são da região, mas é. A farinha está presente durante todo o dia na vida do cidadão maranhense, você chega em qualquer casa, sobretudo do interior, e lá está sobre a mesa de jantar um farinheiro, ao alcance da mão para que possamos comer um punhado. Come-se farinha com tudo, com manga, com café, com açaí, com feijão, etc.

Além da farinha, outros produtos do consumo diário estão com os preços elevados, ouvi dizer que no sertão maranhense um quilo de fava está custando mais de R$ 40,00 (quarenta reais), e por aí vai.

Muito tenho ouvido, sobre a \"carestia\", é assim que chamamos assim o fenômeno da inflação. Farei um texto sobre isso noutro momento inclusive, abordando as palavras da presidente Dilma, que disse e não disse que o combate a inflação não poderia se sobrepor a política de crescimento econômico. Uma tolice e mais uma colocação sem conhecimento de causa.

Mais voltemos a farinha e a fava. Algumas pessoas só sabem dizer que está caro, alguns até apontam para o fato de termos tido um inverno fraco em algumas regiões do estado, etc.

Na internet, vejo sátiras sobre o preço da farinha, muito criativas, por sinal. Mostram a casa do vender de farinha, antes uma choupana, agora uma mansão, com tudo de luxuoso, um chiste, como diziam os antigos.

Entendo que esses preços são frutos de um conjunto de fatores, humanos, climáticos e também da política.

Sou do interior, do sertão \"brabo\", por isso sei que mandioca e fava

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dá nos monturos, não exigem muito cuidado, nem muita assistência, então essa conversa que o inverno foi fraco não cola comigo.

O que ocorre é que ninguém mais quer se dá ao trabalho de plantar a mandioca. Noutros tempos em qualquer quintal você tinha uma plantação de mandioca ou de macaxeira, fava ou feijão. Hoje os cidadãos maranhenses querem amanhecer o dia nas portas das prefeituras ou da casa dos políticos pedindo esmolas. Um trocado para isso, um trocado para aquilo. As mulheres nas filas de tudo que é bolsa do governo. Você é contra os programas de transferencia de renda? Não, não sou. Sou contra a forma como esses programas estão sendo desenvolvidos, sou contra a política de esmolas que faz com que homem perca o interesse pelo trabalho e queira viver as custas do estado. Essa política é nefasta e já começa a mostrar seus efeitos.

Atualmente você não encontra um trabalhador que queira fazer um trabalho braçal, limpar um terreno, etc. A grande maioria dos cidadãos, pessoas fortes e capazes, ao invés de pedir um trabalho, preferem se submeter a humilhação da esmola. Então, deduzo que algo de errado esteja acontecendo. O cidadão não é capaz de plantar no seu quintal a mandioca e a fava ou o feijão para o seu próprio consumo, não pode ser considerado como capaz. O resultado é o que se ver, poucos produzem, muitos são os querem e precisam comer, como consequência, preços nas alturas.

Tenho alertado e não é de hoje, que o interior do Maranhão não produz mais quase nada, você passa pelas estradas do estado qualquer hora do dia e o que ver são as pessoas nas portas olhando para o tempo, jogando ou bebendo cachaça. Chega nas prefeituras e encontra aquela \"muvuca\" de gente esperando ser atendidos em seus pedidos pessoais, botijão de gás, conta de luz, medicamentos, etc., ou um emprego (não é trabalho, querem um emprego, de preferência, daqueles que só tenham que ir ao banco receber). Essa é a situação do estado. Exceções há, claro, mas bem raras.

É a história se repetindo como farsa, mais uma vez, hordas de desocupados recebendo dos governantes populistas, pão e circo.

Já disse aqui que meus pais eram analfabetos, minha mãe morreu muito cedo, meu pai teve na contagem oficial, quatorze filhos, não lembro de tê-lo visto uma única vez pedido um favor a um político ou a quem quer que seja. Nos educou dizendo que só os \"aleijados e cegos\" tinham o direito de pedir esmolas o resto tinha era que trabalhar e que todo homem sadio era capaz de garantir seu próprio sustento de maneira honesta. Hoje dirão, eram outros tempos. Será?