AbdonMarinho - NOTAS DIVERSAS.
Bem Vindo a Pag­ina de Abdon Mar­inho, Ideias e Opiniões, Domingo, 24 de Novem­bro de 2024



A palavra é o instru­mento irre­sistível da con­quista da liber­dade.

NOTAS DIVERSAS.

FAKE NEWS.

UMA das maiores pre­ocu­pações da atu­al­i­dade, sobre­tudo na seara polit­ica, é com as chamadas fake news, difusão de men­ti­ras nos meios de comu­ni­cação de massa, prin­ci­pal­mente na internet.

Visando com­bater esse mal o Tri­bunal Supe­rior Eleitoral — TSE, cele­brou um acordo com diver­sos par­tidos, onde os quais se com­pro­m­e­tem em não pro­duzir e a com­bater as tais fake news.

Os par­tidos tin­ham até o dia 21 de junho para aderirem ao acordo.

Ape­sar da aceito por número razoável de par­tidos, alguns não se com­pro­m­e­teram com a ini­cia­tiva.

Acho que os cidadãos/​eleitores que tanto pregam e dese­jam mudanças já podem eleger um critério na hora de votar: não escol­her os mem­bros dos par­tidos que não têm com­pro­misso com a verdade.

Afi­nal, se não querem ter qual­quer com­pro­misso com a ver­dade, que com­pro­misso terá com o cidadão/​eleitor?

COLÔM­BIA E URIBE.

ELEITO recen­te­mente para o Senado colom­biano, o ex-​presidente Alvaro Uribe anun­ciou sua renún­cia ao cargo. O motivo será o fato de ter sido denun­ci­ado à Suprema Corte daquele país por alguns crimes.

Não sei – e não teria como saber –, se ele, Uribe, é cul­pado ou inocente das acusações que lhe são imputadas, entre­tanto, não temos como deixar de recon­hecer e lou­var a ati­tude de renun­ciar ao mandato para poder exercer sem qual­quer pre­juízo do cargo de senador sua defesa.

Ati­tude, aliás, bem difer­ente das ado­tadas pelos políti­cos brasileiros, que tendo prat­i­cado algum “malfeito” movem céus e ter­ras à procura de um mandato para, a todo custo, ten­tar driblar a Justiça brasileira.

Uma ver­gonha asquerosa.

MIS­OGINIA VERMELHA.

POIS É, não faz muitos dias a can­di­data pelo PCdoB Manuela D’Ávila e seus ali­a­dos quase fazem vir abaixo recla­mando de suposto machismo da parte dos entre­vis­ta­dores de um pro­grama de tele­visão, tudo por ter achado que fora inter­romp­ida em dema­sia.

Agora, acabo de saber, o seu par­tido elaborou uma car­tilha onde nem falam na, ainda, can­di­data à presidên­cia, no que­sito de dis­tribuição de recur­sos do “fundo eleitoral” para a cam­panha deste ano, infor­mando pri­orizar, ape­nas a can­di­datura do sen­hor Flávio Dino ao gov­erno do Maranhão.

Talvez agora, a sen­hora Manuela D’Ávila entenda o real sen­tido de machismo, mis­oginia, e out­ros con­ceitos de que tanto falam e tão pouco con­hecem.

CIRADA.

QUEM pen­sava que o can­didato Ciro Gomes (PDT) iria se con­tentar em ameaçar as funções insti­tu­cionais do Min­istério Público: “ele que cuide de gas­tar o restinho das atribuições dele por que se eu for pres­i­dente essa mamata vai acabar, porque ninguém pode viver autono­ma­mente”, enganou-​se, redonda­mente, o pres­i­den­ciável, agora, saiu-​se com mais uma: declarou que a ape­nas a sua vitória pode lib­er­tar Lula da prisão.

O can­didato infor­mou que devolverá juizes e o Min­istério Público para a “caixinha”.

Não sei o que pode­ria ser mais claro em matéria de ameaça as insti­tu­ições da República.

Como sabe­mos o Poder Judi­ciário e o Min­istério Público, assim como o Poder Exec­u­tivo e o Leg­isla­tivo já estão den­tro de suas “caix­in­has”, aque­las que lhes foram des­ig­nadas pela Con­sti­tu­ição Fed­eral de 1988.

Ao que parece, o can­didato quer se colo­car acima das bal­izas con­sti­tu­cionais, num pro­jeto dita­to­r­ial para o país.

Veja que o can­didato além das insti­tu­ições ameaça um dos pilares da ordem nacional: a segu­rança das decisões judiciais.

O ex-​presidente foi con­de­nado em duas instân­cias da Justiça. Sair da cadeia só numa mudança de entendi­mento nas cortes supe­ri­ores, o que é pouco provável se anal­is­ar­mos o ret­ro­specto ainda mais quando nes­tas instân­cias supe­ri­ores já se tem mais a pos­si­bil­i­dade de exame de fatos.

Outra hipótese seria o STF mudar o entendi­mento de 2016 para “proibir”, o termo tem que ser esse, que con­de­na­dos em segunda instân­cia só ini­ciem o cumpri­mento de suas penas após esgo­ta­dos todos os recur­sos em todas as instân­cias da justiça.

Como vemos são pos­si­bil­i­dades que estão fora do alcance do pres­i­dente, a não ser que pre­tenda dar um golpe de Estado após assumir, pois mesmo a pos­si­bil­i­dade de indulto pre­vista no artigo 84 da Con­sti­tu­ição Fed­eral, o con­de­nado encar­cer­ado, nas atu­ais condições, não se faz mere­ce­dor.

A sociedade pre­cisa ficar atenda para um fato: o can­didato Ciro Gomes, do PDT, tem abu­sado das ameaças as insti­tu­ições nacionais, agem sem qual­quer freio, sem sep­a­rar o que é pos­si­bil­i­dade jurídica do que é bra­vata eleitor­eira para enga­nar os incau­tos.