AbdonMarinho - TODOS QUEREM SER RICOS.
Bem Vindo a Pag­ina de Abdon Mar­inho, Ideias e Opiniões, Sábado, 23 de Novem­bro de 2024



A palavra é o instru­mento irre­sistível da con­quista da liber­dade.

TODOS QUEREM SER RICOS.

TODOS QUEREM SER RICOS.
Um amigo me con­tava que quando jovem e seu pai era prefeito num municí­pio do inte­rior tin­ham um servi­dor mod­elo. Exer­cia seu mis­ter com tanta hon­esti­dade e zelo que era motivo de admi­ração por todos os demais. Tão cioso, que respon­sável pela arrecadação e finanças da urbe, se algum con­tribuinte, por algum motivo, deix­ava qual­quer troco, esse numerário ficava gram­peado e arquiv­ado a espera do dono por anos a fio na tesouraria.
Emb­ora o caso nar­rado acima seja de um servi­dor com uma ded­i­cação ao serviço público bem acima da média, o seu com­por­ta­mento, ainda que em menor escala, era obser­vado por inúmeros out­ros servi­dores.
O serviço público era mel­hor. Tín­hamos pes­soas voca­cionadas para servir ao Estado, que sen­tiam orgulho nisso e que se pro­gra­mavam para viver den­tro dos venci­men­tos que rece­biam, sem sen­tirem qual­quer ver­gonha ou con­strang­i­mento em levar uma vida mod­esta, ética e hon­esta.
Faço essa reflexão, em parte, diante de todo esse escân­dalo envol­vendo servi­dores da Petro­bras e o serviço público de maneira geral. Outro dia um servi­dor daquela empresa, no curso de um acordo com a justiça, se propôs a devolver quase US$ 100 mil­hões de dólares. Foi além, disse que começara a rece­ber van­ta­gens das empre­sas presta­do­ras de serviços à Petro­bras ainda no longín­quo ano de 1997. É até provável que já recebesse antes disso. É até provável que alcance vá muito além do que se propôs a devolver. O mesmo se apli­cando a muitos dos seus cole­gas de dire­to­ria.
Como sabe­mos, os exec­u­tivos da empresa estão entre os mais bem pagos do mundo. São salários ele­va­dos, bônus de desem­penho de fazer inveja aos seus con­gêneres da ini­cia­tiva pri­vada e por aí vai. Em resumo, não have­ria moti­vação para, deixando de defender os inter­esses da empresa, dos seus acionistas minoritários e do gov­erno, na condição de acionista majoritário, se valerem da cor­rupção para turbina­rem, ainda mais, seus venci­men­tos.
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