AbdonMarinho - GESTOS E LEITURAS
Bem Vindo a Pag­ina de Abdon Mar­inho, Ideias e Opiniões, Domingo, 24 de Novem­bro de 2024



A palavra é o instru­mento irre­sistível da con­quista da liber­dade.

GESTOS E LEITURAS

GESTOS E LEITURAS.
APRENDI que na política os gestos têm mais sig­nifi­cação que aquilo que é pro­pa­gan­deado aos e pelos mil­i­tantes.
Ontem, quando vi a pre­ten­são da cam­panha do sen­hor Had­dad, PT, de impug­nar a can­di­datura do adver­sário por conta de out­door colo­cado por algum sim­pa­ti­zante lá em “Musam­binho”, a leitura que fiz foi que não acred­i­tando mais na pos­si­bil­i­dade de vitória no segundo turno, pre­ten­dem levar a eleição para o ter­ceiro turno no TSE.
Indaguei (tem uma inter­ro­gação): Jogando a Toalha?
Se per­gun­tar não ofende, nem insulta, fiquei sem com­preen­der a con­trariedade de alguns ami­gos com a postagem.
Mas que outra leitura caberia quando se assis­ti­mos um comando de cam­panha pres­i­den­cial pre­tender uma anu­lação de 49 mil­hões de votos por algo assim?
Ao meu sen­tir não faz qual­quer sen­tido.
Nas democ­ra­cias a coisa mais rel­e­vante é o sufrá­gio do eleitor, o voto deposi­tado na urna. Para que haja a descon­sti­tu­ição do voto é pre­ciso que algo muito grave acon­teça. Que haja uma com­pro­vação inequívoca de que a von­tade do eleitor foi vici­ada.
Hoje me deparo com outra noti­cia cuja a leitura que faço é que a cam­panha do sen­hor Had­dad “jogou a toalha”.
Leio que ele estará aqui no domingo que ante­cede ao domingo da eleição.
Se fosse o Car­naval, diria que o próx­imo domingo seria a terça-​feira, que chamamos de “gorda”.
Ora, o que vem fazer o can­didato a pres­i­dente no domingo mais impor­tante da eleição em São Luís, lugar onde já esteve e onde, pela vitória dos seus ali­a­dos terá uma votação sig­ni­fica­tiva?
Não faz nen­hum sen­tido, até porque em ter­mos per­centu­ais de eleitores o Maran­hão, por si, e São Luís, por exten­são, rep­re­sen­tam muito pouco.
Acred­i­tassem na vitória estaria no próx­imo domingo em São Paulo, Minas Gerais ou mesmo no Rio de Janeiro, ten­tando “virar os votos”.
Os que enten­dem de política mais do que eu, min­has escusas, mas não vejo qual­quer sen­tido nesta segunda visita ao Maran­hão num momento tão crítico da cam­panha. Talvez agradar algum ali­ado e reforçar a ideia de que não acred­ita na vitória.

Por fim o Par­tido dos Tra­bal­hadores — PT e o Par­tido Democrático Tra­bal­hista — PDT, anun­ciam que irão pro­por ação visando a anu­lação do pleito.

Pode­riam ser mais dire­tos para infor­marem que já perderam a eleição?